Tribunal de Contas do Estado julga irregular as contas da prefeitura de Cambé em contratação de agentes da dengue entre os anos de 2010 e 2012
O então prefeito João Pavinato diz que não foi possível comprovar os gastos públicos do setor porque a Polícia Federal recolheu documentos durante a Operação Antissepsia que investigava desvios de recursos da saúde por uma Oscip em Londrina.
A prefeitura de Cambé pode receber de volta mais de 18,7 milhões. A decisão é do Tribunal de Contas do Estado – TCE-PR por falta de documentos que comprovem os serviços prestados pela Oscip – Instituto Atlântico nos anos entre 2010 e 2012. Os serviços foram para o setor de endemias na contratação de mais de 250 agentes que atuaram no combate a dengue.
O Tribunal de Contas declara que dois ex-presidentes do Instituto devem devolver recursos, assim como o então prefeito de Cambé João Pavinato. Os mesmos vão ter os nomes incluídos no cadastro de gestores com contas irregulares.
De acordo com o ex-prefeito de Cambé, João Pavinato, não há o que devolver já que todos os serviços foram prestados à cidade e a população cambense.
Pavinato ressalta que não foi possível comprovar que os serviços foram prestados ao Tribunal de Contas justamente porque esse documentos foram apreendidos pela Polícia Federal durante investigação a Oscip que também prestava serviços de saúde a Londrina. A Operação Antissepsia que investigava desvios de recursos da saúde por uma Oscip em Londrina.
Ainda cabem recursos.