SEGUNDA, 23/04/2018, 06:25

UEL apóia programas de intercâmbio e bolsas de estudo em busca da internacionalização

Para professora da área de relações internacionais da Universidade, a troca de experiências é um dos pontos fortes do projeto, seja pela chegada dos alunos de fora ou pela saída dos estudantes londrinenses.

Um experiência enriquecedora para todos, onde quem chega traz um pouco da cultura e dos costumes do seu país. E quem vai para o exterior acaba também levando o nome da Universidade e a nossa cultura.

E o desafio de internacionalizar a UEL se fortaleceu nos últimos anos, com a criação de um Fórum de Internacionalização, a realização de eventos e a participação de professores em encontros. E, claro, com estudantes de fora chegando para estudar na Universidade e alunos da instituição saindo para intercâmbios no exterior.

Segundo a professora Telma Gimenez, a internacionalização se transformou numa política da Universidade, já é uma realidade e tem o envolvimento de diversos setores da instituição. De acordo com a professora, há oportunidades para Graduação, Pós-Graduação e Extensão.

Um dos programas que traz alunos de fora para estudar aqui é desenvolvido pela Organização dos Estados Americanos. E tem gente de toda América Latina vindo fazer mestrado ou doutorado em Londrina.

E esse parece ser um movimento mundial. No mês passado, por exemplo, a UEL participou do XXI Cátedra Europa, na Universidad Del Norte, na Colômbia. O encontro teve palestras, oficinas e outras atividades focadas em estratégias de Internacionalização das Universidades da América Latina e da Europa.

Para os alunos da UEL que desejam estudar fora, são algumas opções de bolsas, tanto de organismos estrangeiros quanto do governo brasileiro. A troca de experiências talvez seja um dos pontos fortes dessa internacionalização. Para Telma Gimenez, da assessoria de Relações Internacionais da UEL, o processo é uma via de mão dupla, onde todo mundo ganha.

O colombiano Gustavo Zuluaga veio fazer um doutorado em Letras na UEL. A área de estudo dele são as literaturas indígenas, de povos da Amazônia, tanto brasileira quanto dos países vizinhos. Há pouco mais de um ano em Londrina, ele conta que é a primeira vez no país. Diz que adora o jeito de ser do brasileiro e também elogia os professores e a biblioteca da Universidade.

A panamenha Rebeca Muñoz está no Brasil há apenas nove meses. Veio fazer um Mestrado em direito negocial no CESA da UEL e conta que está aproveitando a experiência no Brasil para conhecer um pouco o país. Pra quem não falava nada de português até o ano passado e começou a estudar pouco antes de vir para cá, ela diz que não teve dificuldades em se comunicar nem problemas de adaptação.

Além de Londrina, ela, que é bolsista da Organização dos Estados Americanos, já conheceu São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Florianópolis, onde participou de um congresso.

Como o colombiano Gustavo, Rebeca elogia os professores, os colegas e o nível do curso e diz que ficou surpresa com o apoio e o carinho que tem recebido de todos, segundo ela muito parecido ao Panamá.

Mais detalhes sobre oportunidades de bolsas e intercâmbios fora do país na página da Assessoria de Relações Internacionais da UEL no Facebook, basta procurar por ariuel e se informar melhor sobre os programas.

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