SEGUNDA, 09/10/2017, 19:04

UEL consegue R$ 5 milhões para modernizar rede de energia elétrica do campus

Dinheiro foi obtido por meio de um convênio com a Aneel após universidade apresentar um projeto que prevê uma série de mudanças e melhorias em práticas e equipamentos considerados ultrapassados. Investimento pode refletir numa economia de 15% nos gastos com energia elétrica.

A Universidade Estadual de Londrina planeja uma reviravolta na atual rede de energia elétrica do campus. Todas as mudanças e melhorias estão previstas num projeto de eficiência energética, aprovado pela Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, no mês passado. A aprovação gerou o firmamento de um convênio que vai destinar cerca de R$ 5 milhões para a UEL realizar pelo menos parte das medidas. Segundo o prefeito do campus, professor Dari Toginho Filho, num primeiro momento a universidade vai investir na substituição de equipamentos que, atualmente, são considerados ultrapassados. As 25 mil lâmpadas florescentes espalhadas pelo campus, por exemplo devem ser trocadas por lâmpadas LED, que, conforme o professor, são muito mais duráveis econômicas.

O projeto também prevê a instalação de medidores de energia em todos os departamentos e centros do campus. De acordo com o professor, é preciso analisar quais são os locais que mais gastam e encontrar meios para economizar.

Além de modernizar o que já existe, o projeto de eficiência também quer implantar novas práticas para a geração de energia. A principal delas, num primeiro momento, envolve o reaproveitamento de todos os resíduos do campus na produção de biogás, que, segundo Dari Toginho, será revertido em eletricidade.

A UEL também pretende investir na instalação de placas na cobertura de estruturas e prédios para a captação de energia solar. A expectativa é de que a instituição passe a contar com uma área de 1.600 metros quadrados de superfície  de coleta.

Ainda de acordo com o prefeito do campus da universidade, os R$ 5 milhões provenientes do convênio já estão na conta da instituição, e devem começar a ser investidos a partir do próximo ano, depois da realização dos processos de licitação necessários para a escolha das empresas que ficarão responsáveis por colocar as ideias levantadas em prática. Atualmente, a universidade gasta cerca de R$ 320 mil por mês com energia elétrica. A partir do momento em que as melhorias forem colocadas em prática, a expectativa é de que a instituição consiga economizar cerca de 15% deste valor.

Por Pauta CBN

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