TERCA, 12/01/2021, 16:58

UEL e UEM aparecem em ranking das universidades mais sustentáveis do mundo

A universidade londrinense ocupou a posição global 530. Para instituições, reconhecimento é resultado da série de iniciativas colocadas em prática para conscientizar os estudantes e, principalmente, preservar o meio ambiente.

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM) estão entre as instituições de ensino superior mais sustentáveis do mundo. Elas aparecem no ranking GreenMetric World University elaborado pela Universidade da Indonésia no ano passado. A UEL ocupou a posição global 530 e a UEM a posição 537. São as únicas instituições públicas do Paraná a figurar na lista mundial. Entre as universidades brasileiras, UEL e UEM estão na 27ª e na 28ª posição, respectivamente. Já na América Latina, a instituição londrinense aparece na 74ª colocação e a maringaense na 75ª no ranking. Nos critérios de avaliação, foram considerados seis indicadores: áreas verdes; consumo de energia; gestão de resíduos; tratamento de água; mobilidade; e educação ambiental. Aspectos que, segundo o levantamento, têm impacto direto na redução da emissão de gases de efeito estufa e na diminuição do aquecimento global.

 

Em entrevista à CBN, o prefeito do campus da UEL, Gilson Begoc, destaca que o reconhecimento apenas reflete a série de iniciativas colocadas em prática já há alguns anos para conscientizar os alunos e, principalmente, preservar o meio ambiente. Ele cita como exemplo o projeto que proibiu o uso de copos plásticos nas dependências da UEL.

 

Outro destaque trazido por Begoc envolve o programa de gestão de resíduos sólidos da universidade. Ele afirma que a UEL tem conseguido reaproveitar praticamente tudo o que é descartado por funcionários e alunos. Boa parte do material é reciclado, e o restante, formado pelo chamado rejeito, segundo o prefeito do campus, transformado em biocombustível.

 

Gilson Begoc citou, ainda, a usina fotovoltaica inaugurada pela universidade em 2019 e que, de lá para cá, tem sido a responsável por gerar a energia elétrica consumida pelo campus. Uma iniciativa que, conforme ele, traz economia, uma vez que se aproveita da energia solar, altamente renovável, e, ainda, ameniza a pressão sobre a rede elétrica tradicional do município.

 

O prefeito do campus garantiu que novos projetos vão ser colocados em prática este ano. Iniciativas que, segundo ele, podem se aproveitar dos espaços das salas de aula para conscientizar tanto alunos como professores.

Por Guilherme Batista

Comentários