TERCA, 21/05/2019, 19:36

Um ano depois da greve, caminhoneiros dizem que houve avanços e que atual Governo vem negociando com categoria

Presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Londrina diz que um dos pontos positivos deixados pela greve, que praticamente parou o país por dez dias, foi ter mostrado a força da categoria.

Um ano depois da greve que praticamente parou o país por dez dias, será que os caminhoneiros estão contentes com as mudanças anunciadas até agora? Entre as principais reivindicações da categoria, uma tabela que estabelecesse valor de fretes mínimos e mudanças na política de preços do diesel. O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Londrina e Região, Carlos Delarosa diz que a greve serviu principalmente para mostrar para todo o país a força da categoria.

Em abril desse ano, com rumores de uma nova paralisação, o Governo Federal anunciou uma linha de crédito de R$ 500 milhões para a categoria. Cada profissional teria direito a um financiamento de, no máximo, R$ 30 mil para usar na manutenção dos veículos, na compra de pneus e outras despesas.

O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros diz que em relação às reivindicações da categoria houve avanços e que o novo Governo vem dialogando e negociando com os caminhoneiros. A tabela de fretes, por exemplo, que era criticada pela categoria por ser desrespeitada, vem sofrendo novos ajustes. Delarosa cita o convênio assinado entre Governo e entidades representativas do setor para que os próprios caminhoneiros passassem a notificar casos de desrespeito à tabela.

No caso da política de preços dos combustíveis, o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Londrina e Região diz que também houve melhorias nesses doze meses pós greve. Carlos Delarosa explica que a tabela do frete mínimo prevê um gatilho automático cada vez que o aumento do diesel for autorizado pela Petrobrás.

O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros diz que entidades representativas da categoria de todo o país permanecem reunidas em Brasília negociando outros pontos do convênio assinado entre a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos e o Governo.

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