TERCA, 12/09/2017, 18:50

Varejo paranaense apresenta crescimento de quase 4% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado

Setor de móveis, decorações e utilidades domésticas aumentou faturamento em 40% e puxou a reação do comércio.

O varejo paranaense começou a dar sinais de recuperação. Segundo a Pesquisa Conjuntural da Fecomércio, em julho o setor teve uma alta de 3,75% no faturamento, na comparação com o mesmo mês do ano passado. A coordenadora de Pesquisas da Fecomércio, Priscila Takata, avalia que o número representa uma melhora efetiva para o varejo e diz que o cenário só não é um pouco melhor por conta de 2016, ano em que o varejo sofreu com a crise.

E essa recuperação foi, em grande parte motivada por alguns setores, entre eles o de calçados, com mais de 9% e as lojas de departamentos, com quase 33%. Mas quem teve o resultado mais significativo foi o setor de móveis, decorações e utilidades domésticas, com um aumento no faturamento de pouco mais de 40%.

Se no Paraná, a alta no faturamento do varejo foi de 3,75%. Em Londrina ele cresceu ainda mais, quase 5,3%. Destaque para o setor de combustíveis, que aumentou o faturamento em quase 31% e para as lojas de departamentos, que ampliaram as vendas em 61%.

A coordenadora de pesquisas da Fecomércio diz que o crescimento desse segmento foi mais expressivo em cidades como Curitiba, Londrina e Maringá. Takata afirma ainda que as promoções do mercado imobiliário foram responsáveis por boa parte do aumento nas vendas das lojas de móveis, decorações e utilidades domésticas.

No acumulado do ano o faturamento do varejo continua negativo. Apesar disso, segundo a coordenadora de Pesquisas da Fecomércio, o setor mostra uma reação que se consolida mês a mês.

Mas, um setor não tem nada pra comemorar. As livrarias e papelarias tiveram a maior redução nas vendas em julho, na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda no faturamento foi de quase 11%.

Maringá foi a única região a apresentar queda no faturamento do varejo na comparação entre julho deste ano com o mesmo mês do ano passado, a redução na cidade foi de 5,4%.

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