TERCA, 11/07/2017, 19:12

Varejo paranaense começa a dar sinais de recuperação

Levantamento da Fecomércio mostra que vendas do comércio tiveram alta de pouco mais de 1% em maio na comparação com o mesmo período do ano passado.

O varejo paranaense começou a dar sinais de recuperação. É o que mostra a Pesquisa Conjuntural da Fecomércio de maio. De acordo com o levantamento, as vendas aumentaram pouco mais de 1% em comparação com o mesmo período do ano passado. É o primeiro mês do ano com resultado positivo. Em relação a abril, a alta foi de 5,96%, motivada em grande parte pelo Dia das Mães, é o que diz Priscila Takata, coordenadora de pesquisas da Fecomércio. E dois setores se destacaram em todo o estado: as lojas de departamentos e o comércio de móveis, decoração e utilidades domésticas.

Entre as oito regiões do estado pesquisadas, duas registraram queda nas vendas: Maringá, com 4,7% de redução, e o Litoral, com quase 1,5%. Entre as seis que registraram aumento no faturamento, o Sudoeste foi o que mais se destacou, com elevação de quase 8,5% na comparação com maio de 2016. Londrina registrou um aumento de 0,7% no período. Por aqui, um setor chamou atenção no levantamento, o de livrarias e papelarias, que registrou aumento nas vendas de quase 90% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado e ficou bem à frente das lojas de móveis, decoração e utilidades domésticas, que teve crescimento de 15% no período. Segundo Priscila Takata, o aumento nas vendas das livrarias e papelarias de Londrina também tem relação com o dia das Mães. A surpresa ficou com o tamanho desse crescimento. Para a coordenadora de pesquisas da Fecomércio, a ampliação do mix de produtos desse tipo de comércio ajudou a alavancar as vendas.

Em todo o estado, o setor que registrou a maior queda nas vendas foi o de autopeças, com redução de 11,5%. Nas três maiores cidades do Paraná, o cenário também foi o mesmo. Em Londrina, esse tipo de comércio amargou uma redução no faturamento de mais de 13% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado. Priscila Takata atribui a queda, à sazonalidade do setor e a alguns serviços de transporte alternativo que já existem nas cidades maiores.

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