Vereador demonstra preocupação com adiamento do leilão da Sercomtel
Aporte financeiro aprovado na Câmara seria suficiente só até o final do ano
O presidente da comissão criada na Câmara de Vereadores para acompanhar o processo de caducidade da Sercomtel reagiu com preocupação à notícia de que o leilão das ações da companhia, marcado inicialmente para 13 de dezembro na Bolsa de Valores de São Paulo, foi adiado para 5 de fevereiro.
Eduardo Tominaga reforça que, mesmo após a aprovação de projetos na Câmara autorizando a venda da telefônica, continuam faltando informações claras sobre o processo. Ele demonstrou preocupação com o fato de que o aporte de R$ 7 milhões aprovado pela Câmara para garantir o funcionamento da empresa até o leilão na Bolsa não suporte o novo prazo.
Tominaga também comentou o fracasso no leilão de nove imóveis ofertados pela companhia na última segunda-feira. Não houve proposta por nenhum dos itens, sendo que a companhia esperava arrecadar R$ 29 milhões.
No dia 5 de dezembro, o presidente da Sercomtel Telecomunicações, Cláudio Tedeschi, vai até São Paulo acompanhado de outros acionistas fazer a apresentação da empresa para o mercado financeiro. Tominaga quer acompanhar a iniciativa in loco.