O projeto do vereador Filipe Barros, do PSL, que cria limites para a apresentação de projetos que alteram o zoneamento em Londrina passou sem sustos na sessão desta terça-feira da Câmara Municipal. Por unanimidade, eles consentiram com o texto em debate. Agora, propostas do tipo só poderão ser encaminhadas ao Legislativo com as assinaturas de sete parlamentares.

Antes, qualquer um na Casa poderia sugerir alterações. O assunto também é alvo de investigação da Operação ZR-3, ou Zona Residencial 3, deflagrada no final de janeiro pelo Gaeco. Treze pessoas, incluindo os vereadores Mário Takahashi e Rony Alves, foram denunciadas pelo Ministério Público pela suposta participação em um esquema de corrupção que envolvia agentes e empresários da cidade.

Para Barros, a rigidez na legislação não deve ser considerada somente pela apuração policial, mas também em respeito ao Plano Diretor, cuja revisão está em andamento no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano, o Ippul. Até setembro, a Câmara irá receber o levantamento completo. A intenção é votar a matéria até dezembro.