Na proposta do Executivo, há áreas pequenas, com cerca de 87 metros quadrados, e outras bem maiores, com mais de 11 mil metros quadrados, em diferentes regiões da cidade. No total, os 16 terrenos apresentam um valor venal de aproximadamente R$ 12 milhões. De acordo com o Projeto de Lei, os recursos viabilizados com a venda das áreas devem ser aplicados pelo Município na infraestrutura urbana e em equipamentos públicos.

O vereador Junior Santos Rosa, do PSD, vice-presidente da Comissão de Política Urbana e Meio Ambiente, afirma que o objetivo das visitas é conhecer os terrenos e avaliar a real situação deles. O parlamentar diz ainda que a grande quantidade de áreas exige dos vereadores uma fiscalização cuidadosa.

A programação começa nesta segunda-feira. No primeiro dia, os vereadores devem visitar cinco terrenos no Residencial Loris Sahyun, na zona Sul, e nos jardins Boa Vista, Maria do Carmo e Mônaco, na zona Norte. As visitas continuam na quarta-feira nas áreas do Jardim Nikko, no Vale do Reno e Jardim Por do Sol, na zona Sul, e na Gleba Cambé, no Parque Colina Verde e no Jardim Vilage, na zona oeste. Na sexta-feira, os parlamentares vão conhecer mais quatro imóveis, um no Distrito de Irerê, outro no Jardim Burle Marx e mais dois no bairro Spazio Leopoldina e na Gleba Palhano.

O vereador reconhece que alguns desses terrenos são vielas e bicos de esquina, sem utilidade para o Município. Mas, diz que é preciso avaliar com cuidado a situação das áreas maiores e que podem ter algum tipo de uso público no futuro, por exemplo, nas áreas da saúde, educação e segurança.

De acordo com Santos Rosa, os vereadores chegaram a sugerir à Prefeitura que os valores dos imóveis definidos no projeto de Lei fossem reavaliados e atualizados.