O número de mortes nas vias municipais de Londrina, aquelas administradas pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), subiu de 35 em 2019 para 44 no passado, o que representa o salto de 26% em 2020.

Contabilizando mortes no trecho urbano de rodovias federais e estaduais, a cidade registrou 67 óbitos no trânsito em 2020.

Dentre os que perderam a vida, 29 pessoas eram motociclistas e 19 foram pedestres, vítimas de atropelamento. Colisões entre veículos, choques contra anteparos e incidentes que não entram nessas categorias foram responsáveis por outras 19 vidas perdidas.

O diretor de trânsito da CMTU, Sergio Dalben, diz que o levantamento surpreende porque 2020 foi um ano com menos carros circulando nas ruas diante do contexto da pandemia. Entretanto a imprudência foi maior, com mais acidentes violentos.  

Segundo o balanço, a maioria pessoas que morreram nas ruas e avenidas de Londrina em 2020 são homens entre a faixa etária dos 31 aos 59 anos.   Em primeiro lugar no ranking das mais violentas, está a Av. Saul Elkind, na região norte, que registrou quatro ocorrências. Em segundo, aparece a Av. Dez de Dezembro, com três; seguida pela Av. Tiradentes, com duas ocorrências.

Para frear os números a CMTU, pretende reforçar as campanhas educativas e intensificar a fiscalização.

A pesquisa revelou ainda que o número de autuações emitidas na cidade encolheu de 150.302, em 2019, para 126.357 em 2020. Dos autos lavrados, 84.852 foram decorrentes da atuação dos agentes de trânsito. As multas em consequência do trabalho da Polícia Militar (PM) e da não identificação de condutor infrator somaram 5.511 casos.