QUINTA, 26/10/2017, 19:00

Vídeo de adolescentes brigando dentro de pátio de escola estadual de Cambé viraliza nas redes sociais

As imagens de brutalidade de uma das adolescentes espanta, apesar de muitas pessoas assistirem e filmarem a briga ninguém tentou impedir.

Um vídeo viralizou nas redes sociais nos últimos dias. Duas adolescentes brigaram no pátio de uma escola estadual de Cambé com uma grande plateia e direito a incitações à violência de quem estava assistindo.

O vídeo mostra cenas de brutalidade de uma das estudantes, enquanto a outra tenta apenas se proteger das pancadas, chutes e socos no rosto. Nossa equipe de reportagem decidiu não divulgar as imagens do vídeo devido a tamanha brutalidade, há quem não consiga terminar de assistir. Apesar de muitos alunos assistirem a briga ninguém tentou impedir. No vídeo uma senhora, que não foi identificada, passa ao lado da briga, mas agiu com indiferença.

A briga ocorreu no início da tarde de quarta-feira na Escola Estadual Antônio Raminelli.

Orlando Botelho, diretor da escola, disse que o fato é isolado, e os pais das garotas foram chamados junto com as meninas e patrulha escolar para apuração das causas da briga.

Os pais da adolescente espancada pela colega registraram um Boletim de Ocorrência na delegacia de Cambé.  Uma das estudantes poderá ter que mudar de sala, já que as duas estudam na mesma turma, mas o diretor disse que a briga não acarretará em expulsão do colégio.

Outra situação que assusta nas redes sociais são os comentários que foram feitos abaixo no vídeo no facebook onde a página da Delegacia de Cambé foi marcada, com mais de 1,7 compartilhamentos do vídeo e quase 700 reações, muitos comentários incitam a mais violência entre as garotas, alguns defendem a brutalidade dos fatos.

Nossa reportagem tentou contato com o delegado de Cambé, mas não conseguimos localiza-lo para comentar o caso.

Nossa reportagem também tentou contato com a chefe do Núcleo Regional de Educação, mas ela estava em agenda fora do núcleo e não atendeu o celular e nem retornou as nossas chamadas.                                                                                   

Nota retorno: Nossa reportagem, há mais de dois meses, solicitou à Secretaria de Estado da Educação o número de agressões (tanto a alunos, como a professores) dentro de unidades escolares da rede pública do Paraná, fomos encaminhados para a Secretaria de Segurança Pública, após uma longa espera dos dados que seriam repassados pela Polícia Militar, mas também não foram repassados até agora. 

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