A greve das professoras dos Centros de Educação Infantil, que começou na última segunda-feira (12), segue para o 5º dia de paralisação.

Na manhã desta quinta-feira (15), centenas de profissionais se reuniram em frente à Prefeitura de Londrina como forma de protesto. A principal reivindicação é a equiparação dos salários. Hoje, quem trabalha em CEIs filantrópicos recebe cerca de R$ 2.290, enquanto os profissionais das creches municipais ganham R$ 4.800.

Durante a manifestação, a Professora Solange se emocionou ao pedir uma melhora salarial.

No decorrer dos protestos, o Prefeito em exercício, Junior Santos Rosa, convidou algumas professoras e o presidente do Sindicato dos Profissionais das Escolas Particulares de Londrina e Norte do Paraná — Sinpro, André Cunha, para uma reunião, juntamente com a Secretária de Educação, Vânia Costa, o Secretário da Fazenda, Eder Pires, o Controlador-Geral do Município, Guilherme Arruda, e o Secretário de Gestão Pública, Leonardo Carneiro.

A reunião durou cerca de uma hora e aconteceu de portas fechadas na sala de reuniões da Prefeitura. Após o término das conversas, nenhum acordo foi firmado e, de acordo com o Presidente do Sinpro, André Cunha, a greve continua.

Já para o Secretário de Gestão Pública, Leonardo Carneiro, a paralisação é ilegal pelo fato de o sindicato patronal não ter participado em nenhum momento das negociações e porque alguns requisitos prévios para se deflagrar uma greve não foram cumpridos.

Segundo um levantamento da Prefeitura de Londrina, dos 78 CEIs do município, 40 atendem de forma parcial, ou seja, apenas 60% das professoras estão trabalhando, 15 funcionam normalmente e outros 23 estão totalmente fechados.

A categoria representa cerca de 1.400 profissionais, que atendem aproximadamente 8 mil crianças em Londrina.