A iminente retirada dos 13 totens de segurança da Guarda Municipal de Londrina não agrada aos vereadores da cidade. Depois de um pedido de informação do Presidente do Legislativo, Emanoel (Republicanos), o tema foi discutido durante a sessão da última terça-feira (6) com a presença do Secretário de Defesa Social, Felipe Juliani.

Na ocasião, foi apresentado um balanço da operação dos totens nos últimos dois anos, com o número de acionamentos do botão de emergência de cada um deles. De acordo com o documento, os mais acionados foram os da Concha Acústica, da Praça da Bandeira e do Bosque Central, pressionados seis vezes.

A Prefeitura usa os números baixos para justificar a retirada, anunciada na semana passada. Mas para o Presidente da Câmara, o fato dos equipamentos existirem já inibe, por si só, os crimes nos locais onde estão instalados.

O gasto mensal dos 12 totens para os cofres públicos ficava em torno de R$ 200 mil. Com a desativação de dois totens, a CTD alega uma economia de 16%, pagando cerca de R$ 160 mil por mês a partir de agora.

O contrato com os totens que estão em atuação vai até junho. A expectativa é que a Londrina Iluminação teste novas empresas, inclusive algumas londrinenses, antes de fechar contrato com a responsável pelo novo sistema.

O vereador ainda questiona qual será a tecnologia que será implementada em substituição.

A Helper, empresa de tecnologia responsável pelo atual contrato dos totens, afirmou, em nota, que já foi informada pela Prefeitura sobre a retirada deles, mas que o contrato, até junho de 2025, segue ativo. A nota da empresa segue a mesma linha da opinião do vereador e afirma que os equipamentos têm o objetivo de prevenir e inibir ações, para fortalecer a sensação de segurança.

A reportagem da CBN Londrina tentou o contato com o Secretário de Defesa Social, Felipe Juliani, mas a informação do Núcleo de Comunicação foi que ele estava em reunião durante toda a manhã desta quarta-feira (7).