Com retorno do Tubarão ao VGD, prefeitura avalia futuro do Estádio do Café
Segundo a Fundação de Esportes, o stádio precisa de investimentos que podem chegar aos R$ 35 milhões
Com o retorno da equipe principal do Londrina Esporte Clube ao Vitorino Gonçalves Dias (VGD) desde o mês de abril, a prefeitura de Londrina avalia o futuro do Estádio do Café, na zona norte da cidade.
Segundo o presidente da Fundação de Esportes de Londrina (FEL), Felipe Prochet, o estádio tem uma estrutura defasada e necessita de investimentos na ordem de R$ 30 a R$ 35 milhões para ser modernizado e voltar a ser mais atrativo para eventos esportivos de grande porte.
Com a opção da Squadra Sports, gestora da SAF do Londrina, de reformar o VGD para receber os jogos do Tubarão, atualmente o Café vem sendo utilizado somente para os jogos das categorias de base do clube, que disputa o Campeonato Paranaense, além de outros esportes como o futebol americano, com as partidas do Londrina Bristlebacks.
Nos últimos anos, a praça esportiva recebeu apenas melhorias pontuais, como pintura das arquibancadas e manutenções no gramado. O investimento mais expressivo realizado recentemente no estádio foi a construção das novas torres de iluminação, entregues em dezembro de 2024, para melhorar as condições de visibilidade de jogos e transmissões.
O valor total investido foi de R$ 2,6 milhões, parte de emenda parlamentar federal, e parte do caixa do município. Já em 2022, foram feitas obras de acessibilidade nas arquibancadas, com investimento de R$ 517 mil, com recursos de emenda parlamentar.
Mas segundo Felipe Prochet, a estrutura da praça esportiva ainda precisa de diversos investimentos estruturais que podem chegar aos R$ 35 milhões. Ele lembrou que, desde sua inauguração, em 1976, o Estádio do Café nunca passou por uma grande modernização.
A prefeitura também avalia investimentos que precisam ser feitos no Autódromo Internacional Ayrton Senna, que faz parte do complexo esportivo do Estádio do Café.
Segundo Prochet, o município já tem recursos de cerca de R$ 4 milhões reservados para as obras, mas o investimento necessário para que o autódromo volte a ser certificado para grandes competições é de até R$ 15 milhões.
No ano passado, o autódromo de Londrina ficou de fora do calendário da Stock Car Brasil, a principal categoria do automobilismo brasileiro. Segundo a promotora da Stock Car, as alterações no calendário foram feitas por deficiências técnicas e de estrutura dos autódromos nacionais