Pacientes relatam falta de Mesalazina, medicamento para doenças inflamatórias intestinais, em Londrina
Secretaria Estadual da Saúde confirma desabastecimento temporário e prevê normalização em outubro
Pacientes de Londrina que fazem uso contínuo da Mesalazina, medicamento indicado para o tratamento de Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa, enfrentam dificuldades para manter o tratamento. O desabastecimento, relatado por usuários do sistema público de saúde, já dura pelo menos dois meses e tem gerado preocupação principalmente entre aqueles que dependem da medicação de forma permanente.
A esposa do Professor Ariovaldo Santos começou o tratamento recentemente. Ele conta que, após receber normalmente o medicamento no primeiro mês, foi informado de que não havia estoque suficiente desde então.
Ariovaldo ainda relata que tem encontrado dificuldade de encontrar o medicamento nas farmácias de Londrina.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou que a Mesalazina faz parte do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), disponibilizado a pacientes cadastrados conforme protocolos clínicos do Ministério da Saúde. O órgão informou ainda que o fabricante registrou aumento da demanda e precisou ampliar a produção, o que levou ao desabastecimento temporário.
A previsão da Sesa é de que a regularização no fornecimento aconteça no início de outubro. Até lá, a orientação é que os pacientes retornem ao médico responsável para avaliar o uso de outra apresentação da mesalazina ou alternativas terapêuticas previstas nos protocolos nacionais.