TERCA, 02/07/2024, 16:52

Assaí, no Norte Pioneiro, entra no ranking das sete cidades mais inteligentes do mundo

Para entrar na lista, a cidade teve que atender cerca de 126 indicadores.

Localizada no Norte Pioneiro, a 45 quilômetros de Londrina, Assaí é destaque nacional e internacional no âmbito da inovação. Com uma população de 13.797 habitantes, segundo o IBGE, o município já havia sido eleito em 2024 como uma das 21 comunidades mais inteligentes do mundo pelo ranking Smart21 do Fórum de Comunidades Inteligentes do Canadá (IFC), ao lado de Curitiba e Ponta Grossa.

Mas a cidade não parou por aí, de acordo com o secretário de Ciência Tecnologia e Inovação, Igor Lima de Oliveira, Assaí, atendeu cerca de 126 indicadores para entrar na lista das sete comunidades mais inteligentes do mundo, igualando-se a Curitiba e as cidades de Coral Gables (EUA), Durham (Canadá), Fredericton (Canadá), Hilliard (EUA) e Yunlin (Taiwan). Em novembro, o vencedor será definido no Smart Cities Awards, principal evento do setor, realizado anualmente em Barcelona, na Espanha.

O secretário explica que as ações realizam um acompanhamento de proximidade, que inicia na educação básica até o primeiro emprego, além de incluir, ensino bilíngue, aulas de programação, design e empreendedorismo e tem como norte uma política de retenção de talentos, focada em agregar valor para o cidadão e para a iniciativa privada.

Em 2023, a cidade já havia ficado entre as 21 primeiras do ranking, conhecido como “Oscar da Inovação”. Uma das metas de Assaí é utilizar um modelo colaborativo que aproxima o setor privado, setor público e universidades, para se tornar a primeira cidade-laboratório do Brasil, sendo referência para testes em escala de novas tecnologias.

Baseada em gestão inteligente e investimento em educação, o município vem trabalhando para fortalecer a cultura da inovação municipal. Esses pilares fizeram a cidade se estabelecer como um exemplo nacional na aplicação de políticas públicas para a modernização, transformação digital e principalmente na retenção de talentos locais.

Por João Gabriel Rodrigues

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