SEGUNDA, 22/04/2024, 11:10

Receita Federal de Londrina realiza apreensão de ônibus lotado com vinhos e azeites argentinos em Ibiporã

Produto encontrado na apreensão tem comercialização proibida no país por resolução da Anvisa.

A Receita Federal de Londrina interceptou um ônibus em Ibiporã, transportando grande quantidade de vinhos e azeites argentinos sem a devida documentação fiscal.    A ação foi na sexta-feira e divulgada nessa segunda-feira (22). A bordo do veículo estavam, além do motorista, duas mulheres residentes na região de Londrina. Devido à ausência de documentos e à proibição pela Anvisa da importação do azeite transportado, todos os envolvidos foram conduzidos à Polícia Federal.

O azeite em questão está proibido para venda no Brasil desde 2021, conforme a Resolução RE n.º 1.303, de 30 de março de 2021, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esta resolução proíbe a “comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso” de todos os lotes do “Aceite de Oliva Extravirgen Olivares del Valle Viejo”, devido a irregularidades em sua formulação e rotulagem.

“Todas as análises realizadas no produto pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA) mostraram resultados insatisfatórios, não cumprindo os requisitos de composição e padrões de qualidade estabelecidos para o azeite de oliva”, destaca a resolução.

Dessa forma, os órgãos de fiscalização em fronteiras, como Polícia Federal, Receita Federal e Anvisa, têm autoridade para realizar apreensões, mesmo que a compra tenha sido feita para uso pessoal e dentro das quantidades permitidas no regime de bagagem acompanhada.

Agora a Receita Federal fará uma investigação para identificar outros participantes na importação irregular desses produtos, em especial os financiadores do esquema. Essas pessoas responderão pelo perdimento da mercadoria e pelo crime de contrabando e perigo à saúde pública.

A Receita Federal reafirma seu compromisso com a fiscalização rigorosa das fronteiras e o combate ao contrabando, visando garantir a segurança fiscal e proteger a saúde pública. O trabalho também contou com o apoio da Polícia Federal.

Por Guilherme Marconi

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