A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) divulgou um balanço de acidentes e mortes no trânsito de Londrina em 2024. O levantamento aponta que 63 pessoas morreram nas vias da cidade no ano passado. O dado é 14% menor, se comparado a 2023, quando o número de óbitos foi de 74.

O relatório mostra também que, entre essas vítimas, 30 tinham entre 31 e 59 anos de idade; 20 estavam na faixa etária dos 18 aos 30 anos; 10 tinham mais de 60; dois pertenciam à faixa de 8 a 17 anos e uma com sete anos ou menos. Entre todos os mortos, 56 eram homens e sete eram mulheres.

O presidente da CMTU, Fabricio Bianchi, ressalta que apesar da queda nos dados, o número ainda é alto, e a intenção é conseguir diminuir também o número de acidentes. Em 2024, foram registrados 3.256 sinistros, contra 2.873 no calendário anterior. Já a quantidade de vítimas saltou de 3.384 para 3.784 entre um ano e outro.

Entre as pessoas que morreram de janeiro a dezembro de 2024, 33 eram pilotos ou garupas de motocicletas; 16 foram vítimas de atropelamento; sete eram condutores ou passageiros de automóveis; cinco pertenciam ao grupo dos ciclistas; e dois ocupavam veículos pesados – um estava a bordo de um ônibus e outro, de um caminhão.

Os dados da CMTU revelam ainda que caiu o número de atropelamentos no município: foram 225 no ano passado, contra 230 em 2023: uma redução de 2%. Para o presidente da Companhia, é necessário estudar medidas, especialmente para a conscientização e proteção de pedestres e motociclistas.

No ranking das vias mais violentas, os perímetros urbano e rural da PR-445 aparecem na primeira posição, com cinco mortes computadas. Na sequência, com três óbitos cada uma, vêm a BR-369, a avenida Leste-Oeste, a PR-323 e a PR-545. Completam a lista a Dez de Dezembro, Duque de Caxias, Jamil Scaff, Luigi Amorese e a Estada da Perobinha, todas com dois registros cada. No cálculo geral, as rodovias estaduais e federais que cortam a cidade somaram 16 vítimas fatais, enquanto as municipais tiveram 47.