QUINTA, 08/02/2024, 11:00

Carnaval de rua no CSU da Vila Portuguesa é cancelado, após problema no alvará

A tradicional atração, a Banda Bloco Bafo Quente, deve se apresentar em outra data e local ainda não definido no mês de março.

Após o anúncio do cancelamento do carnaval de rua programado para acontecer no CSU (Centro Social Urbano) da Vila Portuguesa no próximo domingo (11), o Secretário Municipal de Cultura, Bernardo Pelegrini, convocou coletiva de imprensa nesta quinta-feira (8) para informar que o evento, com a banda Bloco Bafo Quente, será adiado.

Ainda não foi definido o local e data do ‘carnaval fora de época’ com a principal atração da folia londrinense. As demais atividades menores e espalhadas por outras regiões, com recursos do PROMIC (Programação Municipal de Incentivo à Cultura), seguem mantidas.

A escolha do CSU da Vila Portuguesa foi alvo de apontamentos de questões ambientais pelo Ministério Público, mas foi o alvará solicitado pelos organizadores aos Bombeiros para apenas duas mil que acabou por inviabilizar o evento no domingo de Carnaval.

O secretário municipal de Cultural, Bernardo Pelegrini, informou que os recursos do eram de R$ 100 mil e com as exigências feitas pelo Corpo, tornaria inviável para um evento com público estimado entre 20 e 30 mil pessoas.

Questionado se houve falta de planejamento, o secretário rebateu ao dizer que o Carnaval de Rua do bloco começou a ser preparado em julho de 2023 e estava previsto originalmente para 10 mil pessoas no Anfiteatro do Zerão, mas houve ressalvas das forças de segurança.

Mesmo com a mudança do novo local, Pelegrini informou que o município estava correndo contra o tempo para realizar o evento na Vila Portuguesa para atender as exigências de proteção ambiental.

O CSU da Vila Portuguesa recebeu em 2023 e em outros anos eventos com público de mais de 20 mil pessoas, como a encenação da Paixão de Cristo.

O secretário Bernardo Pelegrini acredita que houve um peso maior na vigilância do carnaval de Londrina devido a vigilância em período pré-eleitoral. Ele também pontua que as exigências podem inviabilizar outros eventos no conhecido ‘buracão’

Por Guilherme Marconi

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