Denúncia contra Mara Boca Aberta segue para plenário da Câmara de Vereadores
Se o processo foi acatado pela maioria, parlamentar poderá responder uma Comissão Processante por suposto nepotismo e mais duas representações por quebra de decoro; vereadora nega acusações e chama denúncia de ‘perseguição política’.
Terminou na quinta-feira (15) o prazo para a defesa prévia da vereadora Mara Boca Aberta contra as representações protocoladas na Câmara Municipal. Agora o procedimento segue para o plenário da Casa para que os demais 18 vereadores decidam se será aberta ou não uma CP (Comissão Processante) contra a parlamentar.
Uma única denúncia juntou três representações apresentadas entre 2021 e 2023 contra Mara. Uma delas acusa a vereadora de nepotismo por supostamente ter contrato a nora para trabalhar como sua assessora de gabinete. Outra denúncia é que a parlamentar teria apresentado uma emenda à lei Cidade Limpa para tentar benefício da família, após uma multa aplicada pela CMTU contra o escritório que teria infringido a lei municipal ao ultrapassar o limite de publicidade permitido na fachada.
A terceira acusa de ter usado recursos do Fundo Eleitoral para divulgar, no ano passado, a campanha falsa do marido Emerson Petriv ao Senado.
O processo passou pelos trâmites da Mesa Executiva, após análise jurídica antes de seguir a plenário.
A vereadora alega perseguição de adversários e nega as três acusações.
Será preciso de aprovação de dois terços do plenário da Câmara para a admissibilidade de uma comissão processante para julgar as acusações. Caso seja aberta, a CP tem prazo de 90 dias para conclusão dos trabalhos e deverá colher provas, ouvir testemunhas e conceder ampla defesa a Mara Boca Aberta.