SEXTA, 01/03/2024, 07:57

Comissão Processante contra vereadora Mara Boca Aberta é aprovada na Câmara

Durante a sessão a vereadora Mara Boca Aberta, apresentou defesa e negou irregularidades nos casos que foi denunciada

Na sessão desta quinta-feira (29), foi votada pelo legislativo, a admissibilidade de três denúncias contra a vereadora Mara Boca Aberta (Sem partido).

Duas delas foram arquivadas em votação individual dos casos, são elas; suposto cometimento de ato incompatível com o decoro parlamentar, por nepotismo, arquivado com 14 votos contrários. A segunda acusação era de uma suposta conduta incompatível com o decoro parlamentar por apresentar emenda ao projeto de Lei da Cidade Limpa, em benefício do núcleo familiar, essa também foi arquivada com 18 votos contrários.

Já a terceira denúncia ligada a malversação de recursos públicos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, foi aceita pelo plenário. Os vereadores decidiram por 11 votos a 7 o recebimento da denúncia e consequentemente a abertura da Comissão Processante.

Votaram à favor: Daniele Ziober (PP), Deivid Wisley (Republicanos), Eduardo Tominaga (PSD), Emanoel Gomes (Republicanos), Giovani Matos (Podemos), Lenir de Assis (PT), Mestre Madureira (PP), Nantes (PP), Professora Flávia Cabral (PP), Professora Sônia Gimenez (PSB) e Santão (Podemos).


Votaram contra: Beto Cambará (Podemos), Chavão (Patriotas), Jairo Tamura (PL), Jéssicão (PP), Lú Oliveira (PL), Matheus Thum (PP) e Roberto Fú (PDT).

Durante a sessão Mara Boca Aberta, apresentou defesa preliminar e negou irregularidades nos três casos. A vereadora alega que se surpreendeu com alguns nomes favoráveis a sua posterior cassação e indica a emenda de diminuição de salário de sua autoria, como motivo dos votos dos então colegas.

O advogado que representa a vereadora, Rafael Flávio de Moraes, também apresentou questões técnicas aos vereadores, na tentativa de anulação das denúncias. Frente a única acusação que a cliente responderá junto a Comissão Processante, o advogado alega que não houve irregularidades.
Miguel Aranega Garcia, procurador jurídico da Câmara Municipal de Londrina, explica que a CP deve concluir seus trabalhos em 90 dias corridos, contados da data em que se efetivar a notificação da acusada.

O plenário constituiu através de sorteio a CP, com três vereadores, os quais foram designados, como presidente o vereador Santão, Mestre Madureira, será o relator e Lú Oliveira conclui a Comissão Processante.

Por João Gabriel Rodrigues

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