Uma resolução do governo estadual, publicada na semana passada, determinou que escolas estaduais de todo Paraná retomassem integralmente o ensino presencial, priorizando esta modalidade a partir desta segunda-feira. O ensino remoto deve ser mantido apenas para os estudantes que estiverem em isolamento ou quarentena para COVID-19, bem como para aqueles com comorbidades, ou com atestado médico. De acordo com um levantamento do Núcleo Regional de Educação de Londrina, no primeiro dia de vigência da determinação 55%, dos 74 mil estudantes, frequentaram as aulas presencialmente. A expectativa é que esse número chegue a 70% porque algumas escolas adotaram sistema de aulas em dias alternados para garantir o distanciamento entre os alunos, explica Gisele de Paula Rodrigues, coordenadora pedagógica da equipe de ensino do NRE- Londrina.

No retorno às escolas, o governo ressalta que a adoção e o cumprimento das medidas de prevenção e controle para COVID-19 são de responsabilidade das Instituições de Ensino e também de alunos, pais, colaboradores e todos aqueles que frequentarem estes locais. A SESA comprometeu-se a produzir materiais orientativos a respeito das medidas de prevenção e controle da COVID-19. Os Núcleos Regionais da Educação deverão acompanhar, monitorar e avaliar constantemente as atividades curriculares e extracurriculares presenciais e repassar ao Departamento de Gestão Escolar do Estado todas as informações relacionadas aos potenciais riscos envolvendo trabalhadores ou educandos nas Instituições de Ensino, para que medidas possam ser tomadas, se necessário. 
Os núcleos também deverão monitorar o cumprimento do Protocolo de Biossegurança e demais normas estabelecidas para garantia da segurança em saúde da comunidade escolar. Na região de Londrina, a orientação é para que os pais procurem a direção da escola para conferir se haverá atividades diárias ou se haverá revezamento, pois o retorno presencial é obrigatório, mas não para todos os estudantes de uma só vez, reforça Rodrigues.

As escolas deverão manter os protocolos e encaminhar aos serviços de saúde possíveis casos suspeitos ou confirmados da COVID-19, além de preencher os formulários previstos nas normas da SESA. Todos os colégios devem manter as regras disponíveis no site da instituição de ensino. 
Se ocorrerem casos suspeitos ou confirmados de COVID-19 na Instituição de Ensino, há a possibilidade de cancelamento das atividades presenciais de forma parcial ou total de uma turma ou mais e, eventualmente, de toda Instituição. O isolamento, no caso de Covid, varia de 10 dias, para casos leves, a 20 dias para casos que exigirem internação.

As Instituições de Ensino devem realizar a escala dos responsáveis pela triagem de temperatura corporal. Caso a temperatura registrada esteja igual ou maior a 37,1°C, o aluno deve ser encaminhado para isolamento imediato e os pais devem ser comunicados. 
Deve haver ambiente individualizado para permanência temporária de casos suspeitos de COVID-19 que surgirem no decorrer da atividade escolar, incluindo estudantes que apresentem quadro febril durante este período. Os casos suspeitos da COVID-19 devem utilizar máscaras cirúrgicas durante todo o tempo de permanência nestes ambientes, assim como todas as pessoas que adentrarem o local.

É obrigatório o uso de máscara por todas as pessoas que frequentarem a Instituição de Ensino, cobrindo integralmente a boca e o nariz