QUARTA, 07/02/2024, 11:59

Com mandados em Londrina e Tamarana, PF reprime importação ilegal de baterias automotivas.

Produtos  comercializados, armazenados e importados ilegalmente podem provocar sérios danos ambientais.

A Polícia Federal, em operação conjunta com a Receita Federal, IBAMA e MPF, deflagrou nesta quarta-feira (7) a Operação Via Plumbi, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso especializado na importação e comercialização baterias automotivas vindas do Paraguai, que estão em desacordo com a legislação ambiental brasileira. São produtos com problemas fiscais com consequências nocivas ao meio ambiente.

 

A Operação é centralizada pela PF de Mato Grosso do Sul, mas foram cumpridos mandados em sede de empresas de fachada em Londrina e Tamarana. A Operação teve como alvo outras empresas em Foz do Iguaçu e Campo Mourão no Paraná, além de Campo Grande e Sete Quedas, no Mato Grosso do Sul; e Carapicuíba e Suzano no interior paulista.

 

O grupo criminoso utilizava documentos falsos e recrutavam dados pessoais de terceiros para constituir empresas de fachada. Esses crimes dificultam o trabalho regular de fiscalização de venda desses produtos por órgãos competentes, como a Receita e o IBAMA.    Essas pessoas usadas de laranjas também não tinham recursos para movimentar valores milionários nas suas contas.

            

Vale ressaltar que estes materiais (sucatas de baterias) são considerados resíduos sólidos perigosos e tem alta concentração de chumbo, que pode contaminar o lençol freático.

             

 No Brasil, existe uma lei federal que proíbe desde 2010 a importação de bateria, pois prejudiciais ao meio ambiente e faz parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

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