SEGUNDA, 04/03/2024, 17:33

Instituto Nacional de Pesquisas sobre Toxoplasmose da UEL comemora um ano de atividades

Recentemente, em 2018, houve um surto da doença em Santa Maria (RS), com um óbito.

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Toxoplasmose, do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UEL, comemora um ano de atividades com 70 pesquisadores brasileiros e 14 internacionais provenientes de 32 instituições de sete países.

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados junto ao INCT, desenvolvendo projetos científicos que buscam o desenvolvimento de um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

O coordenador do Instituto, professor João Luís Garcia, do Departamento de Medicina Veterinária e Preventiva (DMVP), reforça a importância do grupo de pesquisadores ao longo desse um ano de trabalho.

No final de 2022, a UEL foi contemplada com o Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que financia pesquisas de alto impacto, no valor de aproximadamente R$ 5 milhões. As atividades do grupo começaram em março de 2023.

A toxoplasmose é uma zoonose que afeta a saúde pública brasileira. Recentemente, em 2018, houve um surto da doença em Santa Maria (RS), com um óbito. As pesquisas do INCT têm foco na prevenção, daí a importância em criar um kit rápido. O professor João Luís Garcia, explica que o protozoário pode ser encontrado em fezes de gatos e alimentos contaminados e pode causar graves complicações em gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado.

Além desse esforço, os pesquisadores têm projeto para o desenvolvimento da primeira vacina brasileira contra toxoplasmose.

Por João Gabriel Rodrigues

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