QUARTA, 28/05/2025, 07:38

Sindicato das professoras de creches filantrópicas vai à Justiça para retornar à greve em Londrina

Sinpro entende que Prefeitura não respeitou as 48h para dar uma resposta à proposta apresentada no dia 16 de maio

O Sindicato dos Profissionais das Escolas Particulares de Londrina e Norte do Paraná (Sinpro) realizou uma assembleia no começo da noite dessa terça-feira (27), para apresentar a proposta feita pelos dois sindicatos patronais no dia 16 de maio, na sede do Ministério Público em Londrina, e também para discutir a falta de resposta por parte da Prefeitura ao prazo de 48h dado pela Justiça para se manifestar sobre as propostas de reajuste salarial apresentadas pelos sindicatos, tanto patronais quanto laboral.

De acordo com o presidente do Sinpro, André Cunha, a proposta dos sindicatos patronais foi apresentada e aprovada por aproximadamente 200 professoras que estiveram presentes na assembleia.

Na última quinta-feira (22), o desembargador Carlos Mansur Arida, da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), concedeu um prazo de 48 horas para que a Prefeitura de Londrina se manifestasse sobre as propostas de reajuste salarial apresentadas pelos sindicatos patronais e pelo Sinpro.

Com a falta de resposta por parte do Poder Executivo Municipal, a assembleia decidiu que vai encaminhar uma solicitação para que a greve, com 60% do efetivo em funcionamento, volte a acontecer na próxima segunda-feira (2).

O salário de uma professora que trabalha em uma creche filantrópica, atualmente, é de R$ 2.291,10. A meta é elevar o salário para R$ 2,5 mil em 2025, R$ 2,9 mil em 2026 e, finalmente, R$ 3,3 mil em 2027.

Hoje, Londrina conta com 63 Centros de Educação Infantil, onde 1.400 professoras cuidam de, aproximadamente, 8 mil crianças.

Por Paulo Andrade

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