SEGUNDA, 18/09/2017, 01:00

Temperaturas acima dos 30 graus, céu claro, sol forte e umidade relativa do ar entre 20% e 30%

Esse tem sido o principal combustível para os incêndios ambientais registrados aqui na região nos meses de agosto e setembro.

Na sexta-feira, às 15 hrs, a temperatura em Londrina era de mais de 34°C, e continuava subindo. A umidade relativa do ar estava em 21%. Mas nos últimos dias tivemos registros mínimos na casa dos 18%. E essa secura toda favorece, e muito, o surgimento do principal inimigo de florestas, áreas verdes, pastagens e plantações. As queimadas e incêndios ambientais são um problema em todas as épocas do ano, mas é durante os meses de agosto e setembro que eles merecem ainda mais cuidado. Nos últimos 30 dias, por exemplo, de 16 de agosto a 15 de setembro, foram registrados pelo 3º Grupamento de Bombeiros aqui de Londrina, 218 incêndios ambientais. E basta observar o mapa dos Bombeiros pra perceber que boa parte deles ocorre às margens das rodovias. A tenente Luana, relações públicas do Corpo de Bombeiros, explica que, quase sempre, os incêndios têm como causa a ação do homem, do lixo queimado no quintal à bituca jogada às margens da rodovia.

Para toda a região norte do estado, a situação é de 'extremo' risco para incêndios e queimadas. Segundo o Simepar, esse cenário de pouca chuva deve continuar pelos próximos meses. E a causa será o fenômeno La Niña, que já começou a se formar e como conseqüência devemos ter uma Primavera e um Verão de menos chuvas do que a média histórica. A tenente Luana afirma que esse período para os Bombeiros é de alerta total. O risco só diminui mesmo quando a quantidade de chuva aumenta.

Segundo a oficial do Corpo de Bombeiros, nas condições atuais as pessoas não devem tentar apagar o incêndio ambiental por conta própria, já que são muitos os riscos.

Relembrando: o número de emergência do Corpo de Bombeiros é o 193.

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