QUINTA, 23/06/2022, 17:47

Direção da UTFPR, em Londrina, aproveita visita do ministro da Ciência e Tecnologia para pleitear pela ampliação do centro de inovação da universidade

Instituição, que faz 15 anos em 2022, precisa de R$ 1,5 milhão para dobrar a capacidade do espaço, que, atualmente, atende seis empresas da área da tecnologia.

O campus Londrina da UTFPR, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, completa 15 anos de funcionamento em 2022. Atualmente, a instituição conta com sete cursos de graduação, sendo cinco engenharias, uma licenciatura e um voltado à área da tecnologia, além de mestrados, projeto para doutorados e um importante centro de inovação.

O complexo, que funciona no campus, atende, atualmente, seis empresas do setor tecnológico. Por meio do trabalho de fomento, é possível entender os principais desafios dos projetos e, consequentemente, elencar alternativas e soluções para que os negócios consigam dar frutos e se sustentar sozinhos a médio e a longo prazo.

De acordo com o diretor da UTFPR em Londrina, Sidney Alves Lourenço, é por meio do centro de inovação que a universidade consegue ajudar no desenvolvimento do chamado setor produtivo local. Ele aproveitou a visita do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Alvim, nesta quinta-feira (23), para pleitear por recursos para a ampliação do espaço. Para que o centro consiga atender o dobro das empresas que atende hoje, segundo o diretor, vai ser preciso investir R$ 1,5 milhão em estrutura física e também na compra de equipamentos utilizados nos trabalhos.

Com um centro de inovação mais robusto, de acordo com Lourenço, vai ser possível acelerar o envio das empresas para o Parque Tecnológico de Londrina, que, no mês passado, inaugurou o chamado Tecnocentro, criado justamente para abrigar o ecossistema de inovação da cidade.

O ministro disse que o investimento reivindicado pela direção da UTFPR ainda depende de análise. Apesar disso, ele destacou a importância da universidade na formação de profissionais empreendedores, que, segundo ele, têm usado a tecnologia a serviço de novos negócios.

Por Guilherme Batista

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