Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil comemora liminar que permite a utilização do glifosato.

Desde segunda-feira o uso do glifosato está novamente liberado. O presidente do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), Kássio Marques acatou o recurso da Advocacia Geral da União contra a decisão da juíza substituta da 7ª Vara do Distrito Federal, Luciana Raquel Tolentino de Moura, de suspender o herbicida poucos dias antes do inicio da plantação da nova safra.

Para Natalia Fernandes, superintendente adjunta da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) a nova decisão é uma vitória para os produtores brasileiros. Segundo ela com a suspensão do glifosato os prejuízos seriam imensos, chegando à casa dos R$ 25 bilhões.

Fernandes ainda destaca que o risco de uma nova suspensão é mínimo já que na decisão da juíza da 7ª vara do Distrito Federal não teve elementos técnicos e científicos para o decreto.

A Advocacia-Geral da União, autora do recurso aceito pelo TRF, justifica a ação ao alegar que a suspensão do Glifosato traria sérios riscos à economia. O herbicida é um dos mais utilizados pelo agronegócio corporativo e sua proibição afetaria o período da safra, iniciada na segunda-feira.