180 tablets serão entregues para trabalho de campo de agentes de endemias de Londrina
O uso da tecnologia deve trazer agilidade e melhor desempenho na transmissão de dados relativos à incidência do mosquito transmissor da dengue.
Os agentes de endemias ganharam um novo aliado no combate ao mosquito transmissor dengue em Londrina nesta quarta-feira (20). Ao todo, 180 tablets foram entregues pela Secretaria Municipal de Saúde e os profissionais passaram por um treinamento para o uso da ferramenta em campo. A tecnologia diminui a burocracia da papelada que era preenchida a mão e depois digitalizada para alimentar o sistema municipal e transmitir dados sobre a incidência do Aedes Aegypti
A ferramenta com georreferenciamento também vai mapear os pontos estratégicos e ajudar o agente a notificar empresas ou terrenos com maior número de focos, incluindo fotos e vídeos que possam comprovar essa inspeção. Tudo transmitido em tempo real conta o secretário municipal de saúde, Felippe Machado.
Os aparelhos foram alugados em sistema de comodato com investimento mensal de R$ 21.600,00. Os tablets tem acesso à Internet e devem ser usados para vistoria de rotina, pontuar os locais de foco da doença e também na pesquisa feita três vezes ao ano do LIRAa, o levantamento da incidência do mosquito.
Além da tecnologia, a Saúde ainda aguarda o resultado de um projeto piloto baseado na ciência. O bairro do Mister Thomas recebeu a soltura da primeira leva mais de 350 mil mosquitos estéreis no último mês julho. O objetivo da metodologia é fazer que estes insetos machos gerem nas fêmeas ovos vazios com a perspectiva de reduzir a população dos mosquitos. O resultado final só deve ser divulgado em dezembro e o secretario pondera que ainda é cedo para fazer uma avaliação preliminar.
Para a experiência com mosquitos estéreis, foi assinado um termo de cooperação técnica com a empresa Forrest Brasil Tecnologia e a aplicação da ferramenta não teve custos para a Prefeitura neste período de seis meses.