Abrabar diz que vai entrar com recurso na Justiça para derrubar decreto que fechou bares por 14 dias
Medida começou a valer hoje fechou também praças e parques de Londrina e prevê multas pesadas
A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas informou que vai entrar com mandado de segurança com pedido de tutela de urgência para liberar os bares que tenham autorização para funcionar como lanchonetes e restaurantes e o serviço de Delivery em Londrina.
A medida é para impedir o decreto municipal que entrou em vigor a partir desta sexta-feira (11) e se estende por 14 dias.
O documento diz que fica proibida a abertura do estabelecimento que tem alvará para bar, ainda que a atividade não seja a única da empresa. Proíbe nesses estabelecimentos também qualquer sistema de entrega de comida ou bebida seja por delivey ou retirada no local. Em caso de descumprimento prevê multa pesada, de R$ 10 mil.
Segundo o presidente da ABRABAR no Paraná, Fabio Aguayo, será adotado o mesmo recurso usado já na capital do Estado. Ou seja, um mandado de segurança na Justiça para derrubar o decreto de Londrina.
Fabio Aguayo classificou de injusta a medida de tentar penalizar bares pela propagação da pandemia da Covid-19. Segundo ele, os donos de bares de Londrina não podem ser lesados por um ou outro estabelecimento que descumpriu o protocolo.
Já Abrasel, outra entidade que atua em Londrina e representa donos de bares disse que iria buscar o diálogo e negociação com o poder público. Além dos bares, o decreto de Londrina vedou a utilização de praças, parques, lagos, pistas de caminhada, ciclovias e academias ao ar livre, inclusive os Parques Arthur Thomas e Jardim Botânico. Também estão proibidas festas e churrascos e partidas futebol em chácaras e locais similares.
Outra obrigação já conhecida como uso de máscara ganhou neste novo decreto mais rigor. Ficou estabelecido uma multa de R$ 300 para quem não estiver utilizando a proteção corretamente.