SEGUNDA, 19/04/2021, 16:00

Acesf aumenta em 5,56% valores de serviços e itens relacionados a cemitérios e funerais em Londrina

No cemitério São Pedro, por exemplo, terreno para sepultamento passou a custar mais de R$ 17 mil. Autarquia destaca que valores precisaram ser reajustados para acompanhar a inflação e o atual momento do mercado.

A Acesf, que administra os cemitérios e os serviços funerários de Londrina, tem praticado, desde o início do mês, novos valores para pelo menos 150 serviços e itens relacionados a sepultamentos e velórios na cidade. Os procedimentos ficaram 5,56% mais caros. O índice, segundo a autarquia, foi definido levando em conta a inflação dos últimos doze meses.

Fazem parte da lista reajustada, por exemplo, o aluguel das capelas mortuárias, os preços de caixões e coroas de flores, e até o valor dos terrenos dos cemitérios para sepultamento.

No São Pedro, o valor unitário subiu de R$ 16.555,57 para R$ 17.476,00. No São Paulo, o terreno, que custava R$ 7.867,86, hoje vale R$ 8.305,32. Já no Jardim da Saudade, na zona norte, o valor subiu de R$ 1.098,91 para R$ 1.160,01.

Em relação ao aluguel das capelas, nas da Acesf, na avenida Juscelino Kubitschek, no centro, o valor da diária foi de R$ 419,52 para R$ 442,85. No Jardim da Saudade, o aluguel da capela subiu de R$ 239,72 para R$ 253,05. A coroa de flores padrão, por sua vez, ficou R$ 12 reais mais cara, e hoje custa R$ 232,23.

Separamos, ainda, os valores de alguns caixões ofertados pela autarquia. Num dos casos, o preço subiu de R$ 3.672,87 para R$ 3.709,55, e no outro de R$ 4.122,37 para R$ 4.750,89.

Procurado pela CBN nesta segunda-feira (19), o superintendente da Acesf, Péricles Deliberador, disse que os valores estavam desatualizados há quinze meses, e que o reajuste foi necessário para acompanhar a inflação e o atual momento do mercado. Os itens de higiene, conforme ele, como máscaras e luvas, por exemplo estão custando até cinco vezes mais por conta da pandemia de coronavírus.

Deliberador também chamou a atenção para o valor dos materiais da construção civil, que estão escassos no mercado e, consequentemente, mais caros. Ele destacou ainda que a autarquia tem precisado gastar mais atualmente para pagar a hora extra dos funcionários, que, conforme o superintendente, têm precisado trabalhar sem parar para dar conta da demanda crescente de mortes ocasionada pela pandemia. Somente no mês passado, foram mais de mil mortes em Londrina, mais que o dobro na comparação com as cerca de 400 que eram registradas mensalmente na cidade antes da Covid-19.

Por Guilherme Batista

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