TERCA, 23/11/2021, 09:29

Apesar da reclamação dos pais, Secretaria de Educação confirma transferência de alunos da Usina 3 Bocas para outra escola em Londrina

Novo colégio fica a 7 km de distância do antigo, e crianças, que já eram transportadas, vão ter tempo de trajeto ampliado em até 8 minutos após a mudança.

A secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal, confirmou que os 133 alunos da Usina 3 Bocas, na zona sul de Londrina, que atualmente estudam na Escola Municipal Machado de Assis, localizada no patrimônio rural, vão passar a estudar em um outro local no próximo ano. A escola vai ser transferida para um prédio que está sendo erguido no jardim Buriti, já na saída de Londrina para Curitiba. O imóvel, orçado em R$ 2,5 milhões e que está em fase final de construção, vai atender não só os estudantes da Usina 3 Bocas, mas também crianças de outros bairros da região sul da cidade.

A decisão, comunicada pelo município nos últimos dias, não caiu nada bem entre os pais dos alunos, que realizaram um protesto em frente à antiga escola municipal nesta segunda-feira (22). Eles afirmam não terem sido ouvidos pelo poder público e destacam que os filhos terão a rotina alterada.

A secretária de Educação lembrou que os estudantes já são transportados até a escola, mas admitiu que, após a mudança, eles vão ter o tempo de trajeto ampliado em até 8 minutos, uma vez que a nova unidade fica localizada a 7 quilômetros de distância da antiga.

Apesar disso, ela defendeu a alteração dizendo que a nova escola municipal, apesar de mais distante, oferece uma estrutura bem mais adequada para o aprendizado dos alunos. O prédio em construção, com capacidade para atender até 400 estudantes, contará com seis salas de aula, sendo duas para educação infantil, uma biblioteca, sanitários e conjunto de acessibilidade, salas de professores e funcionários, além de áreas administrativas e de serviços. O imóvel deve ser entregue em dezembro, e estará à disposição para atender os estudantes já em fevereiro, no início do próximo ano letivo.

Por Guilherme Batista

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