De acordo com o decreto publicado pelo Governo do Estado, os museus puderam voltar a receber visitantes desde 1º de maio, após um período de atividades suspensas por conta da pandemia da Covid-19.

O funcionamento dos espaços segue protocolos de segurança para evitar proliferação do coronavírus durante os passeios. Entre as medidas adotadas, os museus vão poder atender, das 10h às 22h, com 50% da capacidade normal, além da implantação de informativos digitais, para substituir os guias das exposições que, antigamente eram impressos e, agora, podem ser acionados pelo celular por meio de QR Codes.

No Museu Oscar Niemeyer, por exemplo, a exposição “Schwanke, uma Poética Labiríntica” que organiza a obra do artista plástico catarinense Luiz Henrique Schwanke marca a reabertura do local.

Mas em Londrina, o Museu Histórico permanece com as portas fechadas para visitantes por tempo indeterminado. Edméia Ribeiro, diretora do órgão, que é vinculado à UEL, explica que o funcionamento do espaço segue diretrizes estabelecidas pela universidade.

O último ato executivo publicado pela instituição prorrogou a suspensão de atividades presenciais até o fim de junho. No entanto, ela considera que conforme muda a situação epidemiológica da região, é possível avaliar a possibilidade de um retorno mais a frente.

Apesar das visitas continuarem impedidas, por enquanto, ela destaca que os departamentos do Museu seguem em funcionamento. Para a população que quer conhecer o acervo permanente, a equipe do tem publicado conteúdos relacionados nas mídias sociais para que seja possível conhecer um pouco mais dos itens que integram a coleção.

Além dos materiais disponibilizados na internet, Edméia afirma que o Museu Histórico de Londrina continua atendendo, por e-mail ou por agendamento, pesquisadores que precisam ter acesso a materiais pertencentes ao órgão para produções acadêmicas.

Outra frente de atividades está relacionada ao trabalho de inserção de documentos e objetos históricos em um sistema digital interligado aos demais museus do Paraná e que pode ser acessado de qualquer lugar. Com cerca de 1,3 milhão itens no acervo, o projeto segue em execução por meio da digitalização de jornais, fotografias e objetos tridimensionais.

Em 2019, cerca de 27 mil pessoas passaram pelo Museu Histórico de Londrina. Este número corresponde aos visitantes que assinaram o livro de presença, disponível no espaço. Mas a diretora considera que o total pode ser muito maior, já que nem todos fazem o registro

Edméia Ribeiro avalia que mesmo com o início da vacinação de professores e demais trabalhadores das instituições de ensino, é necessário que a campanha de imunização avance significativamente para garantir que o retorno das atividades seja, de fato, seguro para toda a população.