Apesar de ter quase mesmo número de casos de Maringá, Londrina registra cinco vezes mais mortes pela Covid-19 e diretora da Sesa diz que dado chama atenção, mas ainda precisa de análise mais detalhada
Maria Goretti Lopes avalia ainda que medidas de isolamento frearam avanço da doença em março e abril, mas diz que flexibilização foi precipitada.
Primeiro, ele chegaria no início de maio, mas, com o passar das semanas, o chamado pico da Covid-19 foi sendo empurrado pra frente. Passou para junho, e alguns falam em julho como o período crítico da doença no Paraná. Se ainda há dúvidas sobre o momento em que isso vai ocorrer, uma coisa é certa, o número de confirmações aumenta a cada dia e a doença segue avançando com força em quase todo o estado. E a curva da Covid-19 continua cada vez mais ascendente. Só nas últimas 24 horas, foram 841 novos casos da doença.
A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes, afirma que o pico da doença ainda não chegou e avalia que as medidas de isolamento iniciadas ainda em março ajudaram a segurar o avanço da Covid-19, mas afirma também que houve uma flexibilização precipitada das normas de distanciamento.
Em relação à possibilidade de um lockdown em algumas regiões do estado para frear o avanço da Covid-19, Maria Goretti Lopes diz que em função do ritmo de crescimento da doença, principalmente em Londrina, Curitiba e Cascavel, a possibilidade não é descartada pela Sesa.
A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa diz ainda que a pasta vem acompanhando com atenção os surtos da doença que vêm ocorrendo, principalmente em atividades com mão de obra intensiva, como os frigoríficos, e nas unidades de saúde.
Sobre a grande diferença na quantidade de mortes pela Covid-19 entre Londrina e Maringá, 50 e 11, respectivamente, e apesar do número de casos ser quase o mesmo, 855 e 850, a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa diz que o dado preocupa, vem chamando a atenção dos técnicos da pasta, mas ainda necessita de uma análise mais aprofundada para que se tenha uma explicação científica.