QUARTA, 04/10/2023, 17:44

Apesar do reforço da PM, insegurança continua incomodando no centro de Londrina

Loja foi arrombada na rua Benjamin Constant durante a madrugada. Polícia orienta comerciante a evitar fachadas de vidro para coibir assaltos e invasões.

Encontramos o seo Luiz passeando pelo calçadão com a esposa. Foi durante a tarde desta quarta-feira (4). A entrevista foi feita bem na esquina com a avenida São Paulo, a poucos metros de uma viatura da Polícia Militar e do ônibus operacional da Guarda Municipal. Diariamente, as forças de segurança batem ponto na área central. É o reforço do patrulhamento prometido pelo novo comando do 5º Batalhão da PM. O advogado reconheceu que, durante o dia, a região realmente está mais segura. Mas o problema reaparece, segundo ele, quando escurece.

A sensação de insegurança citada pelo morador pode ser exemplificada com o arrombamento de uma loja na rua Benjamin Constant, ao lado do Terminal Central, durante a madrugada. A câmera de segurança do local flagrou o momento em que o ladrão chega e, com socos e pontapés, estoura a fachada de vidro. O ato de vandalismo acionou o alarme da loja. Por conta disso, o criminoso entrou correndo e, em 30 segundos, fugiu levando um celular. Essa foi a segunda invasão registrada na mesma loja em menos de duas semanas. Sem contar o arrombamento de uma outra loja registrada na avenida Leste-Oeste na segunda-feira (2). Por lá, o criminoso usou um martelo para estourar a vidraça.

O autônomo Edevilson Aparecido de Oliveira reconheceu que o patrulhamento melhorou no horário comercial, mas garantiu que, durante a noite e nas madrugadas, o centro continua bastante perigoso.

O porta-voz do 5º Batalhão, capitão Emerson Castro, garantiu que o patrulhamento também é feito durante a madrugada, e que os ladrões são oportunistas e agem apenas quando não estão sendo observados. Ele destacou, ainda, que os próprios comerciantes precisam tomar ações preventivas para evitar o registro de assaltos e invasões, substituindo, por exemplo, as fachadas de vidro por grades e portas de ferro.

Mas, para a dona de casa Simone Soares, o reforço por parte das forças de segurança precisa ser ainda maior.

Por Guilherme Batista

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