Após mais de 5 horas de pontos de isolamento, esquadrão antibombas da PM detona simulacro de artefato explosivo no centro de Londrina
Recipiente cheio de areia e enrolado em fita isolante foi encontrado em gramado em frente a edifício residencial na rua Prefeito Hugo Cabral. Setor de inteligência da PM vai trabalhar para descobrir o responsável por deixar o pacote no local.
Duraram mais de cinco horas os pontos de isolamento feitos pela Polícia Militar (PM) no centro de Londrina por conta da descoberta de um suposto artefato explosivo em um gramado localizado na frente de um edifício residencial na rua Prefeito Hugo Cabral. A denúncia chegou à PM por volta das 11h30 desta quinta-feira, quando os bloqueios começaram a ser realizados. O trânsito ficou prejudicado não só na Hugo Cabral, mas também nas ruas Benjamin Constant, Sergipe, Quintino Bocaiúva e Fernando de Noronha. Os moradores também foram impedidos de passar pelo local. A aposentada Elienai Maria Freire mora no prédio onde o artefato foi encontrado. Ela havia passado o dia em um passeio e, no retorno, ficou assustada após ser impedida de entrar no edifício.
A região central só foi liberada depois das 17h, com a conclusão do trabalho do chamado esquadrão antibombas, que veio de Curitiba para verificar a situação. Os policiais do Bope só chegaram no final da tarde porque precisaram verificar antes uma outra situação na cidade de Ventania, que teve, pela manhã agências bancárias atacadas por criminosos. Eles chegaram em uma van do 5º Batalhão da PM e, depois de paramentados, trabalharam para detonar o suposto artefato explosivo. O barulho causado pela detonação foi ensurdecedor.
A explosão assustou quem acompanhava os trabalhos. Dona Elienai, inclusive, tinha certeza de que o artefato se tratava realmente de uma bomba.
Mas a informação não foi confirmada pela PM. Segundo o aspirante Enzo Chafitela, tratava-se, na verdade, de um simulacro. Um recipiente cheio de areia, que estava enrolado em fita isolante e, ainda, apresentava diversos fios soltos.
Um boletim de ocorrência foi registrado para a investigação do caso. Ao que tudo indica, de acordo com o aspirante, o responsável por descartar o suposto artefato no local tinha a intenção de fazer com que as pessoas e a própria polícia pensassem que se tratava realmente de uma bomba.
O setor de inteligência da PM pretende trabalhar para identificar o suspeito. As imagens das câmeras de segurança do entorno podem ajudar a polícia nesse trabalho.
O aspirante também destacou o trabalho preventivo realizado pela PM, que isolou todo o entorno para garantir a segurança de comerciantes e moradores.