A Sanepar retomou nesta quinta-feira (21) a implantação de tubulações na avenida Ayrton Senna, na zona sul de Londrina. Os trabalhos só puderam ser reativados depois de a companhia fazer correções no traçado da adutora. Os problemas foram apontados pela prefeitura em ofício enviado à empresa em abril deste ano. Na época, o município pediu pela suspensão do serviço após constatar que as tubulações estavam sendo instaladas embaixo do asfalto na avenida, o que, no futuro, comprometeria a construção de uma trincheira na rotatória da Ayrton Senna com a avenida Madre Leônia Milito. A prefeitura pediu para que a empresa readequasse o projeto, o que aconteceu nas últimas semanas. Agora, as equipes estão remanejando as tubulações para debaixo da calçada.

Por conta da retomada dos trabalhos, uma das três pistas da Ayrton Senna, em trecho entre a Madre Leônia e a rua Ulrico Zuinglio, sentido centro - zona sul, precisou ser interditada pelas equipes. A expectativa é de que as obras sejam finalizadas em duas semanas. Durante este período, os pontos de bloqueio poderão ser ampliados. A interdição, feita com cones, é necessária para a abertura das valetas na avenida e, ainda, para facilitar a circulação de operários e maquinários.

A adutora, construída na década de 1960, leva água do reservatório elevado do ribeirão Cafezal na Madre Leônia Milito até a estação de tratamento da empresa na avenida Juscelino Kubitschek. O ribeirão é responsável pelo abastecimento de 35% de Londrina e Cambé. O restante vem do rio Tibagi. A nova tubulação que está sendo instalada tem diâmetro maior e vai ficar embaixo das pistas da Ayrton Senna. A obra, que está orçada em R$ 10,2 milhões, é uma das maiores em execução pela Sanepar na cidade.