Um grupo de manifestantes se reuniu no calçadão de Londrina, entre as ruas Rio Janeiro e São Paulo na tarde deste domingo. O protesto segue a onda registrada nacional e intencionalmente por conta da morte do ex-segurança George Floyd que teve como autor um policial militar nos Estados Unidos. Com máscaras e vestidos de preto, os manifestantes gritavam palavras de ordem e nomes de negros mortos. Uma das organizadoras, que não quis se identificar, diz que o manifesto em Londrina foi contra o racismo e o fascismo.

Policiais Militares (PMs) fecharam as ruas ao redor do local do protesto. Viaturas pararam nas esquinas para garantir a segurança. A Polícia Militar montou um grande aparato para garantir a segurança dos manifestantes e para evitar depredação do patrimônio público ou privado, como explica o major Nelson Villa, comandante do 5º Batalhão. Antes do ato, foram apreendidos com participantes, canivetes, facas e um machado, objetos que poderiam ser usados para atos de vandalismo. Uma bandeira do Brasil também foi pichada. O material apreendido vai ser encaminhado ao Ministério Público junto com a relação dos nomes das pessoas abordadas pela polícia.

Segundo a PM cerca de 250 manifestantes participaram do ato, que também foi acompanhado pelos representantes da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Londrina. O vice-presidente Rafael Colli explica que a presença da entidade era para garantir o direito à manifestação.

Os manifestantes, que tinham a intenção de marchar pelo calçadão, mudaram de ideia e ficaram no mesmo quarteirão até às 16h30, quando decidiram se dispersar.