Começam no dia 26 de setembro as audiências da 3ª fase da Operação Publicano.

Nesta fase, o Ministério Público denunciou a forma como seria lavado o dinheiro do esquema de corrupção na Receita Estadual.

18 réus vão ser interrogados sobre 30 fatos criminosos, sendo 26 de lavagem de dinheiro, 3 de falsidade ideológica, além de organização criminosa.

Entre os réus estão os auditores José Luiz Favoreto e Luiz Antônio de Souza.

Souza está preso desde janeiro do ano passado quando foi flagrado em um motel com uma adolescente de 15 anos. Ele também responde pelo crime de exploração sexual de adolescentes.

Souza chegou a fazer uma delação premiada e seria solto em junho deste ano, mas foi acusado de cometer crimes mesmo estando preso e a delação foi anulada.

Nos dias 26 e 27 de setembro e no dia 3 de outubro serão ouvidas as testemunhas de acusação indicadas pelo Ministério Público.

O período de 4 a 6 de outubro é reservado para ouvir as 45 testemunhas de defesa.

Os dias 10, 17, 18 e 19 de outubro serão para o interrogatório dos réus.

As audiências da 3ª fase da operação serão realizadas antes da segunda fase, que é bem mais extensa com 125 réus.

A 2ª fase também ficou por meses paralisada por uma decisão liminar do órgão especial do Tribunal de Justiça do Paraná, que em princípio entendeu, que por haver citação de deputados e do governador Beto Richa, o processo deveria tramitar em outros foros.

O governador é investigado pela Procuradoria Geral da República e nega qualquer irregularidade.

Os réus da ação, com exceção de Luiz Antônio de Souza, negam a existência de um esquema de sonegação na Receita Estadual.