Baixíssima umidade do ar e temperatura beirando os 40º deixam Londrina com clima quase de deserto
Médica pneumologista diz que procura por atendimento aumentou nas últimas semanas e que crianças pequenas, idosos e portadores de doenças crônicas precisam de ainda mais cuidados.
Com a umidade baixa, algumas vezes beirando os 20%, como ocorreu em muitos dias das últimas semanas, os sintomas logo aparecem. Dificuldade para respirar, cansaço extremo, tosse e congestão nasal, por exemplo, são apenas alguns deles. Em alguns casos, os lábios racham e o nariz também pode sangrar, explica a pneumologista, Janne Takahara.
A médica diz ainda que em muitos casos existe, inclusive, uma confusão com os sintomas da Covid. Ela afirma também que nas últimas semanas o número de pacientes que têm buscado o consultório para tratar de problemas relacionados à baixa umidade e à qualidade do ar aumentou bastante.
Janne Takahara diz também que as crianças menores de três anos, os idosos e os portadores de algumas doenças crônicas respiratórias acabam sendo os mais afetados pelo ar extremamente seco e de baixa qualidade.
Para ajudar a enfrentar essa seca, a pneumologista dá algumas dicas, entre elas usar um umidificador, ou até mesmo uma toalha molhada, beber bastante água e evitar ficar exposto ao sol nas horas mais quentes do dia.
A médica diz ainda que para evitar o surgimento de fungos e outros microrganismos no umidificador, ele deve ser constantemente higienizado.