TERCA, 30/03/2021, 17:39

Boletim estadual confirma mais duas mortes por dengue em Londrina; uma das vítimas tinha apenas 19 anos

Cidade registrou ainda mais 139 casos em uma semana. No Paraná, já são 6.405 diagnósticos e 14 óbitos pela doença.

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou nesta terça-feira (30) mais 1.112 casos e cinco mortes por dengue no Paraná. Dois dos novos óbitos ocorreram em Londrina, que, desde o início do atual período epidemiológico, em agosto do ano passado, soma quatro mortes pela doença. As duas vítimas são um homem de 69 anos, que sofria de pressão alta e insuficiência renal crônica, e uma jovem de apenas 19 anos de idade, que não tinha doenças pré-existentes.

Os outros óbitos foram registrados em Maringá (mulher de 89 anos, com quadro associado de hipertensão), Paranavaí (homem, de 46 anos, com hipertensão e obesidade) e em Paraíso do Norte (jovem de 20 anos, que tinha acabado de ganhar bebê). Os casos ocorreram entre 25 de janeiro e o último dia 9.

Com os novos números, o Paraná soma, desde o início do atual período epidemiológico, 6.405 casos confirmados e 14 mortes pela doença.

Em Londrina, já são 878 casos, sendo que 139 deles foram confirmados na última semana. Outros 1.918 seguem em investigação. Vinte e dois municípios apresentam casos de dengue com sinais de alarme e dois municípios passaram a constar da relação neste informe, Colombo e Sengés. Onze municípios apresentam casos de dengue grave, sendo que Londrina entrou para a lista nesta semana. O informe registra ainda 45.798 notificações para a dengue distribuídas em 350 municípios.

Para tentar conter os números, a Secretaria de Saúde de Londrina realiza, desde a semana passada, a aplicação do chamado fumacê nos bairros que registraram os maiores índices de infestação do mosquito Aedes aegypti. O município também intensificou os mutirões de limpeza e a visita dos agentes de endemias. O secretário Felippe Machado lembrou que 99% dos focos do Aedes são encontrados nos quintais das casas, e que a população precisa fazer a parte dela.

Ele também destacou que a população não pode ter medo de buscar os serviços de saúde caso apresente os sintomas da dengue. Machado reconheceu que alguns deles são bem parecidos com os do coronavírus, mas garantiu que as equipes das unidades estão preparadas para diferenciar as doenças e, posteriormente, indicar o tratamento adequado.

Comentários