O grupo de bombeiros londrinenses escalado para ajudar no combate às queimadas no Pantanal retornou para casa esta semana, depois de 28 dias de um trabalho intenso na região de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. A equipe local fez parte de uma comitiva mais ampla, composta por 31 militares paranaenses, enviada pelo Governo do Estado para somar junto a um trabalho crucial, que envolve a preservação de um dos principais centros de biodiversidade de todo o planeta. Entre janeiro e setembro deste ano, foram registrados 4.660 focos de incêndio na região, uma alta de 210% na comparação com os registros do mesmo período do ano passado.

O tenente Jonathan Prado, do Corpo de Bombeiros de Londrina, afirma que a comitiva paranaense foi convocada por já ter uma larga experiência no combate de incêndios em regiões florestais. Tanto é que, conforme ele, os bombeiros que retornaram para o estado já foram substituídos por outros, que devem continuar os trabalhos na região até o final deste mês.

Ele também destaca o tamanho da dificuldade em combater os focos de incêndio em regiões inóspitas como a do Pantanal. Antes de iniciar os trabalhos de contenção do fogo, segundo o tenente, os bombeiros precisam andar horas e mais horas mato adentro para localizar as chamas.

Ainda conforme Prado, além de combater o incêndio já existente, o trabalho das equipes envolve a realização de atividades preventivas, para evitar com que o fogo se espalhe para outros pontos. Além dos bombeiros, o Paraná enviou para região atingida sete caminhões de combate a incêndios e equipamentos especializados como abafadores, enxadas e mochilas. Um drone também ajudará na localização dos focos de incêndio.