O Corpo de Bombeiros realizou nesta quinta-feira (15) mais uma etapa do trabalho de buscas pelo menino Thiago Vinícius Procópio, de 2 anos, que desapareceu no Parque Daissaku Ikeda, na Usina 3 Bocas, zona sul de Londrina, no início da noite do último sábado (10). Esse é o sexto dia de buscas por pistas que possam ajudar a revelar o paradeiro da criança. A principal suspeita é de que o menino tenha caído no Ribeirão 3 Bocas, que corta a área de preservação. Tanto é que, assim como na quarta-feira (14), nesta quinta os bombeiros concentraram as buscas no curso d'água. Com a ajuda de voluntários, que emprestaram barcos infláveis à corporação, as equipes percorreram cerca de 15 quilômetros do ribeirão. O responsável por comandar os trabalhos, tenente Adriano Amaral, explicou que o corpo do menino, caso ele realmente tenha morrido, ainda pode estar submerso, preso a alguma coisa debaixo d'água, ou escondido na área de vegetação localizada às margens do rio. Por isso que, na avaliação dele, é importante percorrer os mesmos pontos várias vezes.

A Polícia Civil investiga o desaparecimento do menino. A mãe de Thiago e o namorado dela já foram ouvidos no inquérito. Eles disseram que passaram a tarde no parque e que, na hora de ir embora, colocaram a criança no banco traseiro do carro. A mãe afirma que o filho desceu do veículo sem que ela e o companheiro percebessem. Tanto é que o casal teria seguido de carro, a caminho de casa, por cerca de 2 quilômetros e, assim que teria notado a ausência do menino, voltado ao parque para procurá-lo.

O delegado de Homicídios, João Reis, que investiga o caso, ainda aguarda pelo resultado das perícias realizadas nos celulares do casal e no veículo em que a criança teria sido colocada antes de desaparecer. Ele garantiu que, até o momento, nem a mulher nem o namorado dela são considerados suspeitos, e que a principal suspeita é de que a criança tenha desaparecido por conta de um descuido do casal.

Os bombeiros pretendem continuar com os trabalhos de busca por mais nove dias. Ou seja, ao todo, a operação terá duas semanas de duração. O tenente à frente da força-tarefa, que também conta com a participação da Polícia Militar e da Guarda Municipal, garantiu que as equipes vão fazer de tudo para localizar a criança.