O processo que prevê a aplicação do serviço de “microasfalto” em Londrina caminha a passos lentos na prefeitura. Anunciada no mês de abril deste ano, a reforma, que será feita em parceria com o Cindepar, Consórcio Intermunicipal de Inovação e Desenvolvimento do Estado, ainda depende da formalização de um contrato. O secretário municipal de Obras, João Verçosa, explicou que, como o processo é inédito, precisou passar por diversas análises e revisões na Secretaria de Gestão Pública. Ele espera agora os documentos voltarem para a Obras para a assinatura do contrato e, consequentemente, a emissão de uma ordem de serviço. Verçosa também estipulou um novo prazo para o início dos trabalhos: o início do próximo mês.

A Secretaria de Obras vai investir R$ 3 milhões na compra do material necessário para os trabalhos. O serviço, por sua vez, será realizado pelas equipes e maquinários do Cindepar. Quando o “microasfalto” foi anunciado, levantou-se a informação de que a reforma seria inferior ao recape asfáltico tradicional, por envolver um material de qualidade menor e menos processos na hora da execução das obras. Verçosa confirmou que não tem como comparar os dois processos, mas destacou que, atualmente, o sistema alternativo é o único possível de ser bancado pela prefeitura, que enfrenta uma grave crise financeira.

Ainda segundo o secretário, o serviço vai ser feito em três regiões específicas, que, de acordo com um levantamento feito pelo município, possuem um asfalto aptos a receberem o microrevestimento. São elas: a do jardim Ruy Virmond Carnascialli, na zona norte; a do conjunto Roseira, na zona sul; e a do jardim Oriente, na região leste da cidade. Em cada um dos pontos, vão ser reformados cerca de 80 mil metros quadrados de asfalto.