O novo pronto atendimento (PA) da zona leste de Londrina vai ser erguido em um terreno na rua João Stringueta, nas proximidades da rotatória que dá acesso às avenidas Jamil Scaff e dos Pioneiros, num dos pontos mais movimentados da região. A área de 4.400 metros quadrados, que atualmente é definida como praça, vai precisar ter o uso comum desafetado pelo poder público para a construção da unidade de saúde. A possibilidade de alteração foi aprovada em primeiro turno durante a sessão extraordinária desta segunda-feira (19) da Câmara Municipal. Em contrapartida, a prefeitura promete transformar uma outra área da região em uma praça para a população.

A nova unidade, para o atendimento de casos de urgência e emergência, é uma de três que a prefeitura pretende construir na cidade a partir do próximo ano. As outras duas vão ficar nas regiões norte e sul e, inclusive, segundo o município, já tiveram os terrenos reservados. Nestes casos, as áreas não vão precisar ser desafetadas. A CBN procurou o Núcleo de Comunicação da prefeitura atrás de mais detalhes sobre a localização dos lotes, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.

Os três prontos atendimentos municipais serão semelhantes ao já instalado no jardim Leonor, que funciona 24 horas por dia e ajuda a absorver casos menos graves se comparados aos recebidos pelas UPAs do jardim do Sol e Sabará. As unidades, construídas com recursos federais e gerenciadas pelo município, são voltadas para o atendimento de casos da média e da alta complexidade.

Já os prontos atendimentos vão ser construídos com verba estadual. Cada um deles deve custar cerca de R$ 3 milhões aos cofres públicos. Os recursos já tinham sido anunciados em maio deste ano durante uma reunião entre o prefeito Marcelo Belinati e o governador Ratinho Junior. O vereador Matheus Thum, do PP, vice-líder do Executivo do Legislativo, ressaltou a importância da escolha dos terrenos para o início das obras. A construção das unidades deve ser licitada pelo município já no começo de 2023.

O vereador Beto Cambará, do Podemos, que ajudou a pedir pelos recursos para a construção do pronto atendimento na zona leste, defendeu a localização do terreno que vai ser utilizado, destacando que ele fica perto dos principais bairros da região e que isso vai facilitar a vida dos moradores.

Já a vereadora Mara Boca Aberta, do PROS, disse que a nova estrutura física precisa vir acompanhada de um reforço no número de funcionários que irão atuar nas unidades. No entendimento dela, nada adianta ter os prédios prontos se não houver equipes para a realização dos atendimentos.

REPÓRTER GUILHERME BATISTA