Câmara de Londrina ainda não sabe quando vai começar a usar sede provisória
Unopar tinha até esta segunda-feira para entregar instalações ao Legislativo, que, após o recebimento, vai precisar realizar últimos ajustes no local. Enquanto isso, sessões continuam a ser realizadas de forma remota.
A Câmara Municipal de Londrina deve começar a realizar, nos próximos dias, os últimos ajustes nas instalações alugadas da Unopar que, durante a reforma do prédio do Legislativo, na rua Parigot de Souza, serão a sede provisória para a realização das atividades por parte dos vereadores. A universidade tinha até esta segunda-feira (30) para entregar o local à Câmara. A assessoria de imprensa da Casa, no entanto, não soube informar, até o final da tarde, se essa entrega de fato aconteceu.
Por outro lado, a assessoria adiantou que, mesmo após a entrega, a utilização do imóvel não será imediata. Uma equipe da Câmara vai fazer uma vistoria nas dependências e, caso tudo esteja dentro do esperado, ainda serão feitas algumas instalações, como cabos para acesso à internet e de ar-condicionado, por exemplo.
A assessoria informou também que toda a mudança foi feita para a sede provisória no mês passado, logo após a entrega do prédio, e que a maioria das salas já foi arrumada. Ou seja, assim que esses últimos ajustes forem realizados, os vereadores vão poder retomar as atividades de forma presencial. Enquanto isso, o expediente continua remotamente. A sessão desta terça-feira (31), por exemplo, segue sendo realizada pela internet.
O aluguel das novas instalações vai custar R$ 65 mil por mês aos cofres do Legislativo. Os vereadores vão ficar no local até a conclusão da reforma do prédio, que teve início no mês passado a um custo de R$ 15,3 milhões.
A reforma visa modernizar por completo o prédio da Câmara, mas manter suas características arquitetônicas. Também não haverá a ampliação de espaço. O serviço incluir instalações de ar-condicionado, intervenções estruturais, de sinalização, hidrossanitárias, elétricas e de prevenção contra incêndio, trazendo segurança para a população, servidores e vereadores que frequentam o local. A intervenção também promete resolver o problema das rachaduras que tomam conta de boa parte do prédio e que, inclusive, chegaram a interditar uma das galerias da Casa.
A previsão é de que o serviço dure um ano e três meses. Ou seja, até o final dos trabalhos, a Câmara deverá gastar quase R$ 1 milhão com o aluguel da sede provisória.