Câmara remarca reunião pública para discutir serviço prestado pelo Samu em Londrina.
Encontro, agendado para a tarde desta quarta-feira, deve debater atraso das obras da nova sede e denúncias sobre a demora para o atendimento por parte das ambulâncias na cidade.
A Câmara Municipal de Londrina remarcou a reunião pública para discutir o serviço prestado pelo Samu na cidade. O encontro será realizado de forma remota a partir das 14h desta quarta-feira (13). A audiência foi agendada pela Comissão de Seguridade Social do Legislativo, e contará com a presença de representantes da sociedade civil organizada e da Secretaria Municipal de Saúde. A vereadora Lenir de Assis, que preside a comissão, disse que resolveu agendar a reunião após receber denúncias sobre a demora para o atendimento por parte das ambulâncias no município. A ideia é discutir as atribuições dos médicos da Central de Regulação e meios para agilizar o envio das viaturas.
Outro impasse que deve gerar debate durante a reunião, segundo a vereadora, é o relacionado à nova sede do Samu, que segue sendo construída na avenida Dez de Dezembro, ao lado da Rodoviária. As obras tiveram início há dois anos e deveriam ter sido concluídas em setembro do ano passado, o que não aconteceu. A terceirizada alegou uma série de dificuldades financeiras, ocasionadas, segundo ela, pela pandemia de coronavírus, para pedir diversos aditivos de prazo e de valor ao município. Desde o início dos trabalhos, oito aditivos foram concedidos pela prefeitura, além do chamado reequilíbrio econômico e financeiro do contrato. Depois dos reajustes, o investimento total da obra subiu de R$ 4,5 milhões para R$ 5,1 milhões. Após ameaçar abandonar as obras, a empresa retomou o cronograma em maio. A expectativa é de que o prédio fique pronto até 19 de agosto.
Para Lenir de Assis, a prefeitura precisa trabalhar de forma mais efetiva para garantir o encerramento do trabalho.
Atualmente, o Samu conta com uma frota de 18 ambulâncias em Londrina, sendo que dez delas ficam à disposição, por turno, para o atendimento das ocorrências. Em média, as equipes realizam cerca de 3 mil atendimentos todos os meses na cidade. As viaturas atuam em quadros clínicos de urgência e também dão apoio no atendimento de ocorrências graves que chegam pelo Siate, como acidentes de trânsito e crimes. A reunião pública para discutir o serviço prestado pelo Samu na cidade vai ser realizada às 14h desta quarta-feira.