SEGUNDA, 21/06/2021, 07:00

Campanha incentiva coleta de DNA de familiares de desaparecidos

Amostras podem contribuir para solucionar casos, até então, sem resposta. Serviço deve ser agendado por telefone.

O projeto quer aumentar o número de amostras de DNA registradas no banco nacional de perfis e, com isso, fortalecer o sistema de informações e bancos de dados de pessoas desaparecidas em todo o país. A campanha é coordenada pela Rede Integrada de Banco de Perfis Genéticos, que faz parte do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e teve início na última segunda-feira em todo o Brasil.

A recomendação é que dois parentes de primeiro grau façam a coleta, que deve ser realizada em uma das sedes do Instituto Médico Legal (IML) do estado. A amostra pode ser utilizada para a identificação de vítimas, por exemplo.

O serviço deve ser agendado por telefone, mas é preciso apresentar um Boletim de Ocorrência Unificado sobre o desparecimento, com um período mínimo de 30 dias.

O diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki, ressalta que a campanha é uma ferramenta importante para acabar com a dúvida de familiares. A iniciativa também pode ajudar a localizar pessoas que estejam outros cantos do país. De acordo com o último relatório do Banco Nacional de Perfis Genéticos, mais de 90 mil cadastros estão no sistema.

A delegada Patricia Conceição Nobre da Paz, do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (SICRIDE) afirma que a ação deve ajudar, inclusive, a identificar pessoas desaparecidas há décadas. Ela considera que o projeto pode ser integrado a novas tecnologias utilizadas pela Polícia Civil para desvendar casos, até então, arquivados.

A Polícia Científica de Londrina fica na Avenida Dez de Dezembro, próximo ao 4º Distrito Policial. O número para contato e agendamentos é o (41) 3224-6822.

 

Com informações da Agência Estadual de Notícias,

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