Uma campanha que tem como objetivo principal destacar a importância da doação de sangue, ainda mais em tempos de pandemia, quando os hemocentros de algumas regiões do país registraram uma redução de até 50% no volume de doações recebidas. Em Londrina, apesar de não ter sido tão expressiva, a queda girou em torno de 20%, de pouco mais de 1.200 bolsas mensais, para cerca de mil.

O que, segundo Fausto Trigo, coordenador do Hemocentro do Hospital Universitário, referência para 22 hospitais de todos os 21 municípios da 17ª Regional de Saúde, representa uma dificuldade a mais.

Trigo diz que a ideia da campanha, que tem seu ponto alto na sexta-feira, 25, Dia Nacional do Doador de Sangue, é estimular mais gente a participar e, acima de tudo, prestar uma homenagem aos doadores de longa data.

Dados do Ministério da Saúde mostram que menos de 2% da população brasileira doa sangue com frequência. Número abaixo do ideal preconizado pela Organização Pan-Americana de Saúde, mas bem atrás dos 5% registrados, por exemplo, em alguns países europeus.

A quantidade de sangue coletada, no máximo 450 ml, não afeta a saúde do doador, já que a recuperação é imediata. Fausto Trigo faz uma convocação a quem nunca doou e explica que apenas uma pessoa pode salvar a vida de até três pacientes.

Podem doar sangue as pessoas que têm entre 18 e 69 anos, sendo que a primeira doação deve ser feita, obrigatoriamente, até os 60 anos. Os menores de 18 anos só podem doar com a autorização dos responsáveis legais.

Qualquer dúvida é só ligar no 3379-2628 ou fazer um contato pelo perfil do Hemocentro no Instagram.